A forma como ensinamos e aprendemos mudou e continua mudando. Cada vez mais, escolas têm buscado metodologias que desenvolvam não apenas o conhecimento teórico, mas também as habilidades essenciais para o século 21, como pensamento crítico, colaboração e criatividade.
Nesse cenário, a aprendizagem baseada em problemas (ABP) se destaca como uma estratégia poderosa para engajar os alunos e torná-los protagonistas do próprio aprendizado.
Ao partir de situações reais e desafiadoras, essa abordagem transforma a sala de aula em um espaço de investigação, troca e construção coletiva do saber. Saiba mais neste post da Mind Makers!
O que é a aprendizagem baseada em problemas?
A aprendizagem baseada em problemas (ABP) é uma metodologia que coloca o aluno como protagonista do processo de aprendizagem.
Em vez de receber conteúdos prontos, ele é desafiado a investigar, pesquisar e propor soluções para situações complexas do cotidiano ou de contextos específicos.
Essa abordagem foi inicialmente adotada na área da saúde, especialmente em cursos de Medicina, mas hoje já se expandiu para todos os níveis de ensino. A ABP desenvolve não apenas o conhecimento teórico, mas também competências como trabalho em equipe, autonomia, comunicação e resolução de problemas.
Como funciona a aprendizagem baseada em problemas?
Na prática, a aprendizagem baseada em problemas começa com a apresentação de uma situação-problema, que deve ser instigante, realista e relevante para os alunos. A partir disso, os estudantes discutem hipóteses, buscam informações, levantam possibilidades e constroem soluções em grupo.
O professor atua como mediador, guiando o processo, ajudando a refinar as perguntas e conduzindo as reflexões. Ao final, os alunos apresentam suas conclusões e compartilham os aprendizados.
Esse processo cria engajamento, desenvolve habilidades cognitivas e prepara o aluno para lidar com situações da vida real.
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Exemplos de aprendizagem baseada em problemas
Exemplo 1 – Ensino Fundamental:
Tema: escassez de água.
Os alunos recebem a missão de encontrar soluções para o desperdício de água em suas casas e na escola. A partir disso, estudam conceitos de sustentabilidade, ciclo da água, consumo consciente e propõem campanhas de conscientização para a comunidade escolar.
Exemplo 2 – Ensino Médio:
Tema: alimentação saudável e obesidade infantil.
A turma é desafiada a desenvolver um projeto para melhorar os hábitos alimentares dos estudantes. Eles estudam rotulagem de alimentos, cálculo de calorias, políticas públicas de saúde e propõem cardápios ou ações para a cantina da escola com base em dados reais.
Quais são os benefícios da aprendizagem baseada em problemas e desafios?
A ABP promove a construção ativa do conhecimento, estimulando a curiosidade, o pensamento crítico e a capacidade de tomar decisões com base em evidências. Dessa forma, os alunos desenvolvem autonomia, aprendem a aprender e se sentem mais motivados ao perceber sentido no que estão estudando.
Pesquisas apontam que estudantes que participam de metodologias baseadas em problemas apresentam maior retenção de conteúdo e melhor desempenho em avaliações práticas.
Além disso, o trabalho em grupo desenvolve habilidades socioemocionais como empatia, escuta ativa e colaboração; todas essenciais para a vida em sociedade.
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Qual a diferença entre problemas e desafios?
Embora parecidos, problemas e desafios têm diferenças importantes na abordagem pedagógica. Um problema geralmente exige uma solução objetiva ou aplicável, enquanto um desafio é mais aberto e pode envolver múltiplas soluções possíveis, nem sempre com resposta certa ou errada.
Na prática escolar, o problema pode ser algo como “Como economizar água na escola?”, enquanto o desafio seria “Como podemos tornar nossa escola mais sustentável?”. Ambos promovem reflexão e pesquisa, mas o desafio convida ainda mais à criatividade e à inovação.
Quais são as etapas da aprendizagem baseada em problemas?
A aplicação da ABP envolve etapas bem definidas, que podem ser adaptadas conforme a faixa etária dos alunos:
- Apresentação do problema: instigante e conectado à realidade.
- Discussão inicial em grupo: levantamento de hipóteses e conhecimentos prévios.
- Planejamento da investigação: o que é preciso saber? Onde pesquisar?
- Pesquisa e estudo individual ou em grupo: uso de fontes confiáveis, coleta de dados.
- Síntese e solução: apresentação das descobertas e proposta final.
- Reflexão final e avaliação: o que foi aprendido? O que poderia ser diferente?
Seguir essas etapas ajuda a criar um processo estruturado e significativo, com espaço para o protagonismo dos estudantes e o acompanhamento do professor.
A Mind Makers te ajuda a aplicar a aprendizagem baseada em problemas
A Mind Makers é uma solução educacional que leva para a sua escola projetos interdisciplinares baseados em problemas reais, com foco no desenvolvimento do pensamento computacional, criatividade, colaboração e resolução de problemas.
A proposta da Mind Makers alia tecnologia, propósito e inovação com metodologias ativas que engajam os alunos de verdade.
Com trilhas alinhadas à BNCC e formação para professores, a Mind Makers oferece todo o suporte para que sua escola coloque a aprendizagem baseada em problemas em prática com qualidade e resultados. Saiba mais: entre em contato conosco!