A criatividade é geralmente associada a uma característica intrínseca e inata, restrita apenas a pintores, músicos, escritores ou outras profissões relacionadas a artes. Apesar de ser muito importante para essas áreas, essa habilidade se faz necessária para todos os setores da sociedade e pode ser desenvolvida e estimulada ao longo da vida.
Uma pesquisa da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) apontou que adolescentes de 15 anos apresentam uma queda em diversas habilidades quando comparados às crianças de 10 anos. A principal competência decaída é a criatividade, o que pode significar tanto uma baixa autoconfiança dos jovens quanto a falta de um estímulo eficiente nas escolas.
Na Mind Makers, essa habilidade é vista como essencial , tanto quanto as disciplinas e habilidades descritas na BNCC (Base Nacional Comum Curricular) de 2017. Uma das competências apontadas como necessárias aos estudantes, por exemplo, é o exercício da criatividade para resolver problemas e criar soluções, sempre com base nos conhecimentos das diferentes áreas. Entenda a relevância e as formas que o nosso programa estimula essa capacidade.
A importância da criatividade para o mercado de trabalho
Victor Haony, assessor pedagógico da Mind Makers, conta que o mercado de trabalho diversas vezes exigirá uma fuga de rotina. Um dia, o profissional pode executar funções diárias confortáveis e, no outro, pode ser promovido e mudar de setor. “Com essa mudança, haverá novas competências para serem desenvolvidas e você estará imerso em cenários que nunca havia se deparado antes.”
Para lidar com o novo, o especialista aponta a existência de duas possibilidades:
- Seguir um padrão engessado que não oferecerá uma boa estratégia de solução.
- Inovar e desenvolver processos para soluções que atendam a cada cenário.
As diferenças entre as duas são pautadas em criatividade. “Aprender a lidar com os mais diversos cenários depende de um processo não engessado e criativo, que saia dos padrões guiados e transforme as soluções em caminhos que possibilitem benefícios mútuos e impactos negativos minimizados ao máximo”, afirma Victor.
De acordo com ele, a originalidade depende não apenas de uma mudança constante, mas principalmente de um estímulo desde a infância. “Para isso, a educação precisa desenvolver esse processo criativo e produzir um novo palco para que os alunos se desenvolvam e aprimorem o seu ‘eu criativo’ em busca de disrupção”.
Porém, essa tarefa é mais difícil ainda se o estudante não demonstra interesse nas aulas. O especialista aponta a era da tecnologia como um fator que prejudica o foco dos discentes dentro das salas de aula. Afinal, os recursos digitais apresentam “pílulas” de conteúdo que permitem o contato com diversos tipos de soluções em poucos toques. Por esse motivo, é importante que todos (docentes e discentes) saibam como utilizar a tecnologia como ferramenta e não como a solução dos problemas.
“Frente ao mundo novo, a Mind Makers oferece em suas disciplinas esse processo disruptivo que estimula o aluno a se colocar em testes constantes e produzir, a partir do seu repertório, soluções inovadoras baseadas em tecnologia e desenvolvimento humano, visando os impactos de cada decisão no agora e no futuro”, diz o assessor pedagógico. “A criatividade é mais do que algo novo, é um estímulo constante que vem desde a infância para gerar adultos que pensam fora da caixa”.
A Mind Makers e o desenvolvimento criativo
Victor afirma que a Mind Makers gera o estímulo criativo em todas as suas aulas. “Ser criativo é algo complexo, que depende de práticas constantes e, por isso, acreditamos que a educação contextualizada pautada em projetos é o caminho para tal desenvolvimento”. O programa relaciona o aprendizado às necessidades e aos problemas do mundo real e estimula os alunos a pensarem em respostas inovadoras.
No Pensamento Computacional, por exemplo, o assessor diz que a tecnologia é o palco do desenvolvimento criativo. Os estudantes são estimulados a criarem soluções de acordo com a própria interpretação e com base em sua bagagem pessoal. Ou seja, não é cobrada uma única resposta para o problema sugerido, mas sim diferentes formas de pensar. Isso é feito por meio de robôs, plataformas e atividades “mão na massa”, que também desenvolvem habilidades de Ciência da Computação de modo criativo, divertido e prático.
Já no Empreendedorismo Criativo, os focos são as práticas humanas, o “empreender social” e as consequências que as ações individuais podem gerar no presente e no futuro. A disciplina traz uma postura voltada para a ação e é desenvolvida por meio de processos de experimentação. “Empreender é mais do que montar um negócio, é pluralizar estratégias para que o seu ‘eu’ seja inovador, criativo e preparado para desafios constantes”, reforça Victor.
“Nossas disciplinas utilizam práticas individuais e em grupo para gerar estímulos e medir os impactos de todas as ações”, diz ele. “Os alunos mudaram e a educação precisa caminhar ao lado deles com as mudanças. Com disciplinas inovadoras como as nossas, certamente esse caminho será facilitado”.