O constante desenvolvimento e a adoção de novas tecnologias são pontos essenciais à educação do século XXI. Em um mundo onde a Inteligência Artificial está a um clique de distância e a sociedade constante adaptação, o ensino-aprendizagem também precisa passar por mudanças.
As disciplinas tradicionais, aplicadas de forma teórica e padrão, não dão mais conta de preparar o aluno para desafios – pessoais e coletivos. Por isso, a Mind Makers adota, na prática, as orientações da BNCC (Base Nacional Comum Curricular).
Para isso a Mind Makers conta com duas disciplinas inovadoras – Pensamento Computacional e Empreendedorismo Criativo – em que o aluno é submetido a atividades que exercitam, a inteligência socioemocional e o raciocínio lógico dedutivo. O intuito é aplicar um método de ensino onde o aluno é o protagonista.
Para tornar isso possível, é preciso manter uma boa comunicação e sinergia entre toda a comunidade escolar. Há três recursos utilizados pelo programa que se mostram extremamente eficazes e benéficos neste objetivo: comunicação automatizada, professor como facilitador e atividades multidisciplinares.
Confira abaixo um pouco sobre cada mecanismo:
- Comunicação automatizada entre escola e família
É de suma importância que a família esteja ciente de todo o processo e progresso do filho em sala de aula. A educação não está restrita à escola e deve continuar no convívio familiar, por meio do estímulo dos pais.
Por isso, ao final de cada lição, a Mind Makers envia, por e-mail, um informe aos responsáveis sobre os conteúdos trabalhados, na disciplina de Pensamento Computacional. Os e-mails apresentam os resumos das lições executadas e todas as habilidades desenvolvidas ao longo daquela lição.
A disciplina desperta o aluno para uma realidade vinculada a tecnologia que ele não conhece. Até que ele possa se habituar ao processo e desenvolva autonomia com as ferramentas digitais, a escola exerce o papel de ponte entre esse conhecimento, a família e o aluno.
“Sabemos que a comunicação entre a escola e a família é fundamental para criar o cenário disruptivo da educação que utiliza tecnologia. Precisamos desse diálogo para que todos estejam alinhados quanto aos conteúdos, como trabalhamos e o que desenvolvemos a cada lição realizada”, explica Victor Haony, assessor pedagógico da Mind Makers. Esse feedback, além de melhorar a comunicação com os alunos, é útil aos pais, que têm menos familiaridade com a tecnologia e podem aplicar as práticas de uso seguro em sua própria realidade.
O exercício gera um ganho coletivo. O aluno chega ao final do Ensino Fundamental 2 com autonomia para falar, de forma espontânea, com os responsáveis sobre o dia a dia escolar. Assim, no Ensino Médio, eles poderão ouvir os detalhes sobre o novo desafio do filho: a disciplina de Empreendedorismo Criativo.
- Ressignificação do papel do professor
Como dito anteriormente, os modelos convencionais de aula, que colocam o professor como a fonte do conhecimento e seguem o padrão expositivo, não são capazes de construir alunos protagonistas. Por isso, a Mind Makers segue a linha do construcionismo. Ou seja, o aluno aprende os conceitos, literalmente, na prática, a partir da experimentação. O professor, por sua vez, exerce a função de mediador da aprendizagem, estando disponível para tirar dúvidas, mas não interferindo no processo.
Na aula de Empreendedorismo Criativo, por exemplo, os alunos são incentivados a resolver os problemas que impactam negativamente o mundo de hoje e o futuro. Uma das práticas é a ferramenta “Todos Somos Criativos”. Uma simples pergunta inicia o debate: “O que é ser criativo?”. A turma traz as reflexões e, posteriormente, há um debate sobre o conceito de criatividade. Depois da discussão, eles são inseridos em duas atividades.
A primeira é a “Desenho das Maçãs”. Em grupos, eles terão oito minutos para desenhar 30 representações diferentes com maçãs. “Inicialmente, os alunos tendem a utilizar padrões de maçã, posteriormente mudam apenas a sua forma. Com o tempo e o desbloqueio da criatividade, eles vão construindo novos cenários com a maçã, por exemplo, uma torta ou um celular que utilize a maçã, afinal não existem limites para a criatividade”, relata Haony.
A segunda tarefa é a “Novas Funcionalidades de um Clipe”. Nela, os alunos, individualmente, escrevem 15 novas utilidades para um clipe de papel. O objetivo é sempre o mesmo: aguçar e explorar a criatividade. Mas, mais do que isso, a turma entende que o processo de criação depende de uma série de tentativas e que desistir nas primeiras não é o caminho certo.
Vale ressaltar que, nesses cenários, o professor não é dispensável. Pelo contrário, ele está sempre disponível para estimular que o aluno crie novas soluções e, claro, aprender com ele. Essa é a ressignificação do docente na aula da Mind Makers.
“A mudança de papel do professor na sala impacta positivamente a todos e desenvolve um melhor cenário educacional, uma vez que, criamos e desenvolvemos habilidades em todos ali presentes”, afirma Haony.
- Multidisciplinaridade no ensino
A interdisciplinaridade é um instrumento muito importante na continuidade do aprendizado. Por essa razão, o programa valoriza a conexão de conteúdos de forma fácil e efetiva, para não confundir os alunos.
Por exemplo, na disciplina de Pensamento Computacional, os alunos do 2º ano do Ensino Fundamental usam ângulos para movimentar um robô em diferentes direções. Quando a turma chegar ao 6º ano, aprenderá esse tema na disciplina de Matemática de modo mais fácil por já ter utilizado o conceito anteriormente.
Com essa familiaridade ao assunto, o processo de aprendizagem se torna mais fácil. Além do mais, a transferência de uma aplicação concreta, com o robô, para uma abstrata – diretamente com os números – pluraliza as vivências da criança e do adolescente.
Na disciplina de Empreendedorismo Criativo, a interdisciplinaridade é geral. A partir do momento em que o aluno aprende a desenvolver ferramentas para a solução de problemas, ele consegue formular ideias mais assertivas em todas as disciplinas. Além da vantagem na escola, ele também é capaz de avaliar melhor as escolhas pessoais e, claro, criar processos de melhoria em sua vida.