A Mind Makers nasceu com o propósito de trazer conceitos da ciência da computação para as escolas. A proposta inovadora é mudar as relações em sala de aula, formar estudantes mais criativos, com habilidades socioemocionais e preparados para um mundo que vive em constante transformação.
No futuro, por conta dos avanços tecnológicos, muitas profissões deixarão de existir e outras novas surgirão. Nesse contexto, mais importante do que aprender conteúdos novos é saber aplicar o conhecimento na resolução de problemas. “Muito mais que falar de tecnologia, mostramos como funciona e os alunos colocam a mão na massa para programar e resolver problemas”, explica o assessor pedagógico, Victor Haony.
Os estudantes trabalham em grupo nas disciplinas de Pensamento Computacional e de Empreendedorismo Criativo seguindo a proposta do Project Based Learning — uma pedagogia construtiva que tem como propósito promover conhecimento profundo por meio de exercícios para envolver os alunos com questões e conflitos reais, relevantes nas suas vidas.
Ao trabalhar por projetos, eles precisam desenvolver habilidades de convivência, aprimorando, por exemplo, a capacidade de argumentação e de escuta do colega. “Vivências que vão aos poucos preparando esses jovens para o mercado de trabalho do futuro”, diz Haony. “Para chegar à solução de um projeto, eles precisam não apenas dominar a técnica, mas também explorar as habilidades socioemocionais.”
Para prepará-los para o mercado de trabalho do futuro, a Mind Makers oferece duas disciplinas que se complementam e que estão alinhadas aos conceitos da BNCC (Base Nacional Comum Curricular).
Pensamento computacional
Pensamento Computacional é um processo de resolução de problemas, que inclui:
– formular problemas que podem ser resolvidos com o auxílio da tecnologia digital, aplicando os seus fundamentos;
– analisar, compreender e organizar dados armazenados e produzidos tanto em ambientes digitais quanto analógicos;
– representar dados através de abstrações como modelos e simulações;
– automatizar soluções por meio de pensamento algorítmico (uma série de etapas ordenadas);
– identificar, analisar e implementar possíveis soluções com o objetivo de alcançar o máximo de combinações eficientes e eficazes para solucionar um problema proposto.
– generalizar e transferir este processo de resolução de problemas para uma ampla variedade de cenários propostos.
O resultado desse trabalho é que o estudante adquire confiança em lidar com a complexidade. Também aprende a ser persistente diante de problemas difíceis e a lidar melhor com as situações adversas. Além disso, torna-se mais tolerante e capaz de se comunicar e trabalhar com outras pessoas para alcançar um objetivo ou solução comum. “Qualidades fundamentais para o sucesso no mercado de trabalho”, destaca o assessor pedagógico.
Empreendedorismo Criativo
Empreender vai além de abrir uma empresa e está associado a habilidades socioemocionais cada vez mais exigidas no mercado, como resolução de problemas, liderança, trabalho em equipe e empatia. E de que maneira a escola pode incentivar o empreendedorismo nos alunos?
Para a assessora pedagógica da Mind Makers, Luiza Helena Sudario Da Silva, empreender é muito mais do que ter um negócio. “É uma postura voltada para a ação e experimentação. É tirar uma ideia da cabeça e criar meios para fazer com que ela se torne realidade. Além disso, empreender é também um ato coletivo. Para fazer as coisas acontecerem, é preciso se conectar com o entorno e com a comunidade”, diz. “Já a criatividade é a potência de geração de alternativas. É saber olhar para uma situação e enxergar várias possibilidades de transformá-la.”
Esse é o conceito da disciplina Empreendedorismo Criativo, que pode ser inserida na grade curricular das escolas a partir 9º ano do Ensino Fundamental ou 1ª série do Ensino Médio.