A Educação Maker vem ganhando espaço nas escolas e instituições de ensino como uma abordagem inovadora que coloca o estudante no centro do processo de aprendizagem.
Essa metodologia se conecta diretamente com as demandas do século XXI, onde habilidades práticas e pensamento crítico são cada vez mais valorizados.
Como mostra um estudo da World Economic Forum, “65% das crianças que estão no ensino fundamental hoje trabalharão em profissões que ainda não existem”, tornando fundamental a preparação para o novo. Saiba mais neste artigo da Mind Makers.
O que é Educação Maker?
A Educação Maker é um movimento educacional que incentiva alunos a criar, construir e experimentar para aprender. Inspirada na cultura do “faça você mesmo” (do it yourself), ela transforma a sala de aula em um espaço de criação, onde teoria e prática caminham juntas.
No ambiente maker, os estudantes utilizam recursos como impressoras 3D, kits de robótica, materiais recicláveis, pensamento computacional e ferramentas digitais para transformar ideias em protótipos e soluções reais. O objetivo? Desenvolver não só o conhecimento técnico, mas também habilidades socioemocionais.
Qual é a importância da Educação Maker?
A importância da Educação Maker está em sua capacidade de formar aprendizes ativos e autônomos. Em vez de apenas absorver informações, o aluno se torna protagonista, aplicando conceitos de forma prática e significativa.
Pesquisas da Harvard Graduate School of Education, por exemplo, indicam que metodologias ativas como o movimento Maker aumentam o engajamento e melhoram a retenção de conhecimento, já que o estudante vivencia o processo de construção e vê o impacto direto do que aprendeu.
Quais são os 4 pilares do movimento Maker?
O movimento Maker se apoia em quatro pilares fundamentais que guiam a filosofia e a prática dessa abordagem de ensino:
- Aprender fazendo:a base de tudo é a prática. O estudante não apenas escuta ou lê sobre um conceito, mas o aplica para criar algo concreto. Por exemplo, em vez de apenas estudar sobre circuitos elétricos, ele monta um protótipo funcional, vendo na prática como a teoria se materializa.
- Compartilhar: o conhecimento no universo maker é colaborativo. Trocar experiências, mostrar projetos e aprender com os erros e acertos dos outros faz parte da cultura. Isso pode acontecer dentro da própria sala de aula, em feiras de ciências, clubes de robótica ou plataformas online.
- Experimentar: no movimento Maker, errar não é falhar, é aprender. Os projetos passam por várias versões até chegarem ao resultado final, desenvolvendo resiliência e pensamento crítico. Esse pilar estimula o aluno a testar hipóteses e buscar soluções criativas para problemas reais.
- Criar soluções: o objetivo final é gerar algo que resolva uma necessidade, seja no cotidiano, na comunidade ou em um contexto global. Isso pode variar de um filtro de água de baixo custo para áreas rurais a aplicativos que melhorem a acessibilidade para pessoas com deficiência.
De forma geral, esses pilares não apenas formam a base teórica do movimento, mas também moldam a cultura maker, criando um ambiente onde inovação e colaboração caminham juntas.
Onde a Educação Maker pode ser aplicada?
A Educação Maker pode ser incorporada em todos os níveis de ensino. Na educação infantil, ela estimula a coordenação motora, criatividade e curiosidade natural das crianças.
No ensino fundamental e médio, pode ser utilizada para aprofundar conteúdos de ciências, matemática, tecnologia e até artes, sempre com aplicação prática. No ensino superior e técnico, a abordagem é essencial para projetos de pesquisa e desenvolvimento, preparando o estudante para o mercado de trabalho.
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A Educação Maker e a BNCC
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) estimula competências que se alinham diretamente à Educação Maker, como pensamento crítico, interdisciplinaridade, resolução de problemas e trabalho em equipe.
Ao aplicar projetos maker, os professores conseguem desenvolver as competências gerais previstas na base, como a utilização de tecnologias digitais, argumentação, empatia e responsabilidade. Isso torna a aprendizagem mais significativa e conectada à realidade.
Quais são os benefícios da Educação Maker?
Entre os principais benefícios da Educação Maker estão o desenvolvimento da autonomia, criatividade e capacidade de resolver problemas complexos. Além disso, ela estimula o trabalho colaborativo e a interdisciplinaridade.
Estudos publicados no Journal of Science Education and Technology mostram que estudantes expostos a metodologias maker apresentam maior motivação para aprender e mais facilidade para transferir conhecimentos entre diferentes áreas.
Como aplicar a Educação Maker na sala de aula?
Para implementar a Educação Maker, o professor pode começar com projetos simples, usando materiais de baixo custo e incentivando os alunos a explorar soluções criativas. O importante é que o projeto esteja conectado a um objetivo claro de aprendizagem.
Agora, vem o melhor, a escola pode contar com uma solução completa e pronta para alavancar os resultados dos estudos, como a Mind Makers. Veja abaixo!
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Com uma metodologia estruturada e alinhada à BNCC, ajudamos escolas a formar alunos mais criativos, preparados e confiantes para enfrentar os desafios do futuro.
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