Pirâmide de aprendizagem: entenda a teoria

Você já ouviu falar que aprendemos melhor quando colocamos a mão na massa? Essa é a base da famosa pirâmide de aprendizagem! Um modelo amplamente usado para repensar a forma como ensinamos e aprendemos. 

Em um mundo onde a educação precisa ser mais participativa e significativa, compreender essa teoria ajuda educadores, pais e escolas a escolherem estratégias mais eficazes. Vamos conferir juntos?

Ao final, apresentamos também a proposta da Mind Makers, uma editora educacional nascida em Belo Horizonte com o propósito de transformar a educação no Brasil.

O que é a pirâmide do aprendizado?

A pirâmide do aprendizado é um modelo visual que representa os diferentes níveis de retenção de conhecimento de acordo com a forma como o conteúdo é apresentado. 

De maneira simples, ela sugere que quanto mais ativa for a participação do aluno no processo de aprendizagem, maior é a retenção da informação.

Na base da pirâmide estão as estratégias mais eficazes, como ensinar a outra pessoa, praticar fazendo e discutir em grupo. 

No topo, estão as formas mais passivas, como apenas ouvir uma palestra ou ler. Embora o modelo seja didático, especialistas alertam que ele deve ser usado como referência e não como regra absoluta, pois a aprendizagem envolve múltiplos fatores.

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Quem inventou a teoria da pirâmide do aprendizado?

A teoria foi popularizada por William Glasser, psiquiatra americano e defensor da aprendizagem experiencial. No entanto, muitas fontes atribuem a pirâmide a pesquisas realizadas pelo National Training Laboratories (NTL), dos Estados Unidos, na década de 1960. 

Segundo estudiosos, o modelo não é apoiado por dados empíricos robustos, mas é amplamente adotado como um guia visual útil para refletir sobre práticas pedagógicas.

Educadores e pesquisadores reforçam que, mesmo sem comprovação científica rigorosa, a pirâmide aponta para algo evidente: aprendemos melhor quando estamos ativamente envolvidos no processo.

Para que serve a pirâmide do aprendizado?

A pirâmide serve como uma ferramenta de reflexão para professores, escolas e gestores educacionais. Seu principal papel é estimular práticas de ensino mais participativas e menos expositivas, convidando os alunos a pensar, interagir, experimentar e construir conhecimento coletivamente.

Além disso, ela ajuda a planejar aulas mais eficazes, equilibrando momentos de instrução direta com dinâmicas práticas. Em tempos de metodologias ativas e ensino híbrido, esse modelo ganha ainda mais importância como referência para criar experiências de aprendizagem mais significativas e duradouras.

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Como adotar metodologias ativas em sala de aula?

Adotar metodologias ativas em sala de aula significa transformar o papel do aluno, de ouvinte passivo para protagonista do próprio aprendizado. 

Nessa abordagem, o professor deixa de ser o único transmissor de conhecimento e passa a atuar como mediador e facilitador, criando experiências significativas e desafiadoras que estimulam o pensamento crítico, a autonomia e a colaboração.

O primeiro passo é repensar o planejamento das aulas. Ao invés de começar com uma longa exposição teórica, o professor pode propor uma situação-problema, uma pergunta instigante ou um projeto prático que envolva o conteúdo a ser trabalhado. 

Essa mudança já abre espaço para que os alunos se envolvam de forma mais ativa, conectando o conhecimento à realidade deles. Algumas estratégias incluem:

  • Aprendizagem Baseada em Projetos (ABP): os alunos são desafiados a investigar e apresentar soluções para problemas reais, com base em conteúdos curriculares.
  • Sala de aula invertida: o estudante tem acesso ao conteúdo em casa (por meio de vídeos, textos ou podcasts), e o tempo da aula é usado para aprofundar, discutir e aplicar o conhecimento.
  • Rotação por estações: os alunos passam por diferentes estações dentro da sala, realizando atividades variadas (digitais, práticas, leituras ou discussões), o que permite diversificar abordagens de forma dinâmica.
  • Gamificação: uso de elementos de jogos (pontos, missões, desafios) para engajar os estudantes no processo de aprendizagem.
  • Estudos de caso e simulações: os alunos são colocados em situações que exigem tomada de decisão, análise de dados, empatia e argumentação.

Outro ponto importante é a avaliação contínua e formativa, que valoriza o processo, os erros como parte do aprendizado e o desenvolvimento de competências. O professor pode usar rubricas, autoavaliação, portfólios e feedbacks frequentes.

O que é um escopo de aprendizagens?

Um escopo de aprendizagens é um documento que organiza, de forma clara e estruturada, os conteúdos, habilidades e objetivos que serão trabalhados ao longo de um período letivo, como um semestre ou ano. 

Ele funciona como um planejamento macro, oferecendo uma visão geral do que será ensinado, quando será ensinado e com qual finalidade. 

O escopo orienta o trabalho pedagógico, garantindo que o ensino ocorra de maneira coerente, contínua e progressiva, respeitando as diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) ou de outro currículo adotado pela escola.

Clareza sobre o que é proposto

Esse recurso é fundamental para que professores, gestores e famílias tenham clareza sobre o que está sendo proposto em cada etapa do desenvolvimento escolar. Ele também facilita o acompanhamento da aprendizagem dos alunos e contribui para o alinhamento entre as práticas pedagógicas e os objetivos educacionais. 

Ao contrário da sequência didática, que detalha as atividades e metodologias para o desenvolvimento de uma habilidade específica, o escopo apresenta um panorama mais amplo, servindo como base para a elaboração das aulas e projetos pedagógicos.

Conheça a Mind Makers: preparação de crianças e jovens

A Mind Makers é pioneira no desenvolvimento do Pensamento Computacional e do Empreendedorismo Criativo, disciplinas que preparam crianças e jovens para o presente e o futuro mercado de trabalho.

A metodologia usada é baseada em experiências práticas e colaborativas, que desenvolvem habilidades como raciocínio lógico, criatividade, resolução de problemas e trabalho em equipe. Tudo isso de forma lúdica e atualizada com as demandas do século XXI.

Com conteúdos que vão além da tecnologia, a Mind Makers prepara os alunos para pensar, aprender e criar com autonomia. Aproveite e saiba mais no nosso blog.

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